terça-feira, 12 de maio de 2009

Katherine Hepburn

Katherine Hepburn, a maior atriz do cinema americano segundo o AFI (American Film Institute), nasceu em Hartford, Connecticut em 12 de maio de 1907. Teve uma educação pouco convencional para sua época, e era estimulada pela família a falar o que quisesse. Altivez, independência e a força da personalidade eram atributos característicos dela. Era uma força da natureza. O suicídio aos 15 anos de seu irmão Tom, com quem era muito ligada, marcou indelevelmente sua personalidade. Essa perda é associada á tendência de Katherine em apaixonar-se por homens autodestrutivos, numa tentativa de salvá-los como não pode salvar Tom. Casou-se pela única vez em 1928 com um rico empresário da Nova Inglaterra, porém o casamento não deu certo, e separaram-se em 1934. Teve amantes poderosos e famosos, como o bilionário Howard Hughes e o cineasta John Ford.
Seu grande amor foi Spencer Tracy, com quem viveu de 1942 até a morte dele em 1960, ainda que o católico Tracy jamais tenha se divorciado. Apesar de ser um grande ator, ele era um alcoólatra irrecuperável, e Katherine cuidou dele com amor e devoção. Tracy foi seu parceiro mais assíduo na tela, tendo feito oito filmes juntos.
Katherine era a atriz-fetiche de George Cukor, que dirigiu as maiores estrelas de sua época. Durante sua carreira, ela contracenou com muitos dos maiores atores de Hollywood: Cary Grant, James Stewart, Robert Taylor, Robert Mitchum, John Wayne, Lawrence Olivier, Henry Fonda, Humphrey Bogart, Sidney Poitier.
Foi indicada doze vezes, e ganhou quatro Oscar, e todos eles como atriz principal. O primeiro, com "Manhã de Glória", veio em 1933. Os demais vieram na maturidade: "Adivinhe quem vem para jantar" (1967), "O leão no inverno" (1968), onde interpretou Eleanor de Aquitânia, e "Num lago dourado" (1981). Ganhou três BAFTA, um Emmy, como melhor atriz em Cannes em 1962, e no Festival de Veneza em 1934.
Em mais de sessenta anos de carreira, Katherine deu mostras de seu imenso talento e versatilidade, tendo interpretado no cinema e no teatro socialites, rainhas poderosas e astuciosas, tias bonachonas, mães dominadoras e mulheres independentes. Quase nenhum tipo de papel lhe escapou. Escreveu dois livros, um deles sua autobiografia, que foi um best seller.
Katherine morreu em 29 de julho de 2003, aos 96 anos. Em sua homenagem, as luzes da Broadway se apagaram durante uma hora, algo que jamais havia sido feito.

Um comentário:

  1. Parabens Alessa... adoro cada post teu.. continue. Beijinhos. Paty P.

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Que delicia sua participação...