terça-feira, 31 de março de 2009

Frescurites

Meninas, não sei se concordam comigo, mas uma das coisas mais deliciosas de ser mulher é a miríade de frescurites que temos á nossa disposição. Para os machos da espécie, um programa de índio sem tamanho é entrar nas lojas que vendem acessórios. A maioria, quando vai, fica emitindo rosnados baixos ate irmos embora ... rsrsrsrs. Ah, mas para nós é delicioso encontrar juntinhos trocentos modelos de presilhas, brinquinhos a se perder de vista, pulseiras, tiaras e quetais. Eu mesma não resisti em uma de minhas incursões á Twenty Five Mall (a.k.a. 25 de março). Fui comprar presente para um dos meus amados sobrinhos, e voltei com uma sacolinha com brinquinhos iguais de tres cores diferentes, uma tiara de lacinho na lateral y otras cositas más. Não consigo entender quem acha graça em ser básica e pronto. A graça de um look básico é exatamente mudá-lo com os acessórios. Experimentei no outro fim de semana a mesma camisa branca, primeiro com a correntinha simplesinha da medalha de São Bento, que uso todo dia. Depois, com um colar poderoso, com turquesas e tudo. Ha! Não tive dúvidas, levei o colar poderoso para passear ... rsrsrsrs

quarta-feira, 25 de março de 2009

Baselworld 2009

Gente, vi uma noticia no blog da Info que eu desacreditei. O celularzinho básico da Tag Heuer, o Meridiist, que custa parcos 4500 euros. Coisa definitivamente para pessoas humildes. Afinal, sao absolutamente necessárias duas telas de cristal de safira, bem como o acabamento em couro de crocodilo ou bezerro!!! Esse é um dos brinquedinhos fofos que fazem parte do Baselworld 2009, na Suíça, o salão mundial de relojoaria e joalheria... Ah, eu num lugar desses com meu queridéeesimo Amex Platinum Ilimitadissimo ... ai ai ai ... Não sobraria pedra sobre pedra. Para quem quiser dar aquela fuçadinha básica, segue o link: http://www.baselworld.com/go/id/zqg/lang/por/
Vai de amanhã, 26 de março, a 2 de abril. Go, girls que ainda dá tempo de pegar um voo pra Suíça.
Beijos poderosos

segunda-feira, 23 de março de 2009

Batons

Minha avó, com 85 anos, não sai de casa sem batom. E se uma das netas vai na casa dela por acaso sem batom ela não se conforma e pergunta por que estamos sem uma corzinha na boca, se esta tudo bem.
Desde que me conheço por gente, as mulheres da minha família sempre foram vaidosas. Como eu amava fuçar a frasqueira da mammy... Aqueles batons lindos, as sombras, o blush. Me lembro de quando ganhei o meu primeiro brilho de moranguinho (quem foi menina nos anos 70 e 80 sabe muito bem do que estou falando). Eu me sentia "a" moça, do alto dos meus onze anos.
Nossa, como eu amo batom. Surto em loja de maquiagem, fico querendo montes de batons, gloss ... Me obrigo a ficar pensando se aquela cor tão linda e maravilhosa já não é parecidíssima com outras que eu já tenho para não entrar em um momento descontrole e acabar trazendo mais batons pra casa. Nem sempre adianta, mas eu tento ... rsrsrsrsrs
Durante o dia, claro, os mais discretos, ladylike. Ah, mas á noite ... o reino das cores mais fechadas e profundas: batons vermelhos, cor de vinho, que por si só tornam fatal um make básico. Citando uma frase do velho Sig (a.k.a. Sigmund Freud) que eu amei: "Uma mulher maquiando os lábios é como um soldado preparando sua metralhadora." Realmente, quando estamos naquele momento dressed to kill somos altamente letais. Pobres rapazes, acham mesmo que tem alguma chance quando estamos assim determinadas ... rsrsrs.
Beijos poderosos com marquinha de batom!

domingo, 15 de março de 2009

Mademoiselle Chanel

"Coco avant Chanel". Estréia prevista no Brasil para 22 de maio. Ah, com certeza essa estréia eu não perco. Olhinhos grudados na tela para não perder nenhum detalhe. Os figurinos do filme foram aprovados pelo kaiser Karl Lagerfeld em pessoa.
Quem faz o papel de Mademoiselle é Audrey Tatou, a Amélie Poulain. Pelo que vi do trailer, uma escolha perfeita para o papel.
Claro que não resisti e coloquei aqui o trailer para compartilhar com vocês.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Little black dress

O que seria de nós mulheres sem o vestidinho preto básico? Sempre tem um modelo que cai bem em todas nós, sejamos altas, baixas, gordinhas, magrelas...
O meu querido é um tubinho com mangas curtas e decote em U. Coloco um colarzinho de pérolas e já estou toda ladylike, linda e chic. Uma meia calça colorida ou com um desenho mais fashion, e lá está Alessa em versão fashion girl. Tudo isso com o velho e bom vestido preto.
É uma das roupas que mais evidencia o poder de um bom acessório para mudar todo o visual.
Mais um agradecimento que devemos á poderosíssima Mademoiselle Chanel : com ela o vestido preto deixou de ser roupa de viúva para se transformar em ícone fashion.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Eleonora de Aquitânia - Parte II



Aos 29 anos, ela era ainda a mais rica herdeira da Europa, e no caminho de Paris para Poitiers, Eleonora apaixona-se por Henrique Plantageneta, duque da Normandia, que era 11 anos mais novo que ela. Mal haviam se passado 8 semanas após o divórcio, Eleonora e Henrique se casaram, e ele tornou-se o líder de quase toda a França. Com o apoio de Eleonora, Henrique tornou-se o rei da Inglaterra em 1154. Em seu primeiro casamento, Eleonora teve apenas duas filhas, num período de 15 anos. Com Henrique, teve cinco filhos e três filhas. Conforme as crianças cresciam e Henrique tinha suas muitas amantes, o casal foi aos poucos se separando.

Em 1169, Henrique enviou Eleonora a Aquitânia para restabelecer a ordem no ducado. Uma vez mais, o palácio do ducado em Poitiers tornou-se o centro de tudo o que era civilizado e refinado. Trovadores, músicos e estudiosos eram bem-vindos em Poitiers. Lá, em 1170, Eleonora reconciliou-se com sua filha mais velha, Marie, condessa de Champagne. O protegée de Marie, Chrétien de Troyes, compôs a seu pedido, o romance de Lancelot e Guinevere. Além disso, Marie tinha escrito um “código do amor”, contendo 31 artigos. Eles descreviam as idéias femininas no distante século XII, onde prevalecia a cultura cavalheiresca. Além do mais, Eleonora patrocinou uma “corte do amor”, onde homens que tinham algum problema com o código do amor eram julgados perante uma corte de mulheres.

No Natal de 1172, Henrique chamou de volta à sua corte Eleonora e seus filhos. Eleonora coloca-os contra seu pai, e em 1173, seus filhos se voltam contra ele, e a tentativa de matá-lo fracassa. Eleonora foi então aprisionada por Henrique até a morte deste, quinze anos mais tarde. Desde então, três filhos de Eleonora já haviam morrido e Ricardo Coração de Leão, o filho favorito dela, tornou-se herdeiro do trono. Quando Ricardo foi para as cruzadas, Eleonora tornou-se a regente. Após a morte de Ricardo, em 1199, o sucede seu irmão João Sem-Terra. Eleonora retornou a Aquitânia e retirou-se na abadia de Fontevrault. Ela permaneceu ativa e ocupada, e pessoalmente arranjou o casamento de sua neta Branca de Castela com o neto de Luís VII. Ela viveu até os 82 anos: uma idade extraordinária para uma pessoa que viveu na idade medieval.

terça-feira, 10 de março de 2009

Eleonora de Aquitânia - Parte I

Rainha Eleonora de Aquitânia. Seu nome e sua história são bem menos conhecidos do que merecem ser. Ela era uma Poderosa com P mega maiúsculo. Eleonora, em plena Idade Média, foi uma mulher dona do seu nariz. Inteligente, refinada, patronesse das artes, foi rainha da França e da Inglaterra.
Eleonora foi criada na corte de seu avô, o Duque de Aquitânia, cuja corte na época era a mais refinada da Europa, e ao contrário da imensa maioria das pessoas de sua época, teve uma educação primorosa, que sua admirável inteligência aproveitou muito bem. Com as mortes de seus pais e seu irmão, tornou-se a herdeira mais rica de França, e seu casamento foi arranjado com o rei Luis VII. Helloooo ... Como poderia dar certo um casamento entre um marido chato e carola e uma esposa que não estava nem um pouco inclinada a ficar bordando tapeçarias de olhos baixos o dia todo como uma boa rainhazinha deveria fazer? Ah, para Eleonora, sem chance de ficar quieta. A Aquitânia era dela, e ela queria governá-la. Óbvio que foi um reboliço ... rsrsrsrs
Quando Luis resolveu que ia para a Segunda Cruzada, Eleonora foi junto. Em Jerusalém, mais uma vez se evidenciaram as diferenças entre os dois, e quando voltaram do Oriente, pediram ao papa o divórcio. O papa tentou reconciliá-los, mas já não havia mais o que tentar colar, mesmo Eleonora estando grávida de sua segunda filha. E finalmente, em 1152 ela conseguiu sua carta de alforria, quer dizer, o divórcio. (continua amanhã ...)

segunda-feira, 9 de março de 2009

“Não se nasce mulher, torna-se.”

Adoro esta frase de Simone de Beauvoir. Sintetiza muito bem aquilo que penso. Nascer do sexo feminino é apenas o começo. Aprendemos a ser mulheres ao longo de muito tempo. Ao observarmos nossas mães no misto de força e delicadeza de que as mães são feitas. Tornamo-nos mulheres a cada vez em que pegávamos os sapatos e as roupas da mamãe escondido e nos olhávamos no espelho... querendo ser lindas e poderosas como as vemos nos nossos olhos infantis. Espiando as nossas avós, que nos relatam os ecos de uma época onde ser mulher era sinônimo de submissão ao poder masculino. Tornamo-nos mulheres a cada vez que prometíamos a nós mesmas que não seremos submissas, mas sim companheiras, e caminharíamos ao lado e não na sombra de nossos homens.Enfim, tornamo-nos mulheres ao espelharmo-nos em quem nos precedeu, mas não apenas assim. A cada sorriso, a cada choro, a cada beijo, vamos fazendo escolhas, permeadas pela visão amorosa e acolhedora que o feminino nos proporciona. Umas acertadas, outras não, e que fazem com que o aprendizado seja contínuo. Parabéns a todas nós, em nosso dia. Pelo poder que temos e nem sempre sabemos como manejar, de conquistar o mundo. Pela dor e delícia de sermos o que somos. E pela esperança que jamais nos abandona, mesmo nos dias mais nebulosos, de que o amanhã vai ser sempre melhor.

domingo, 8 de março de 2009

Quero ser assim quando crescer!!!

Quando somos crianças, criamos dentro de nós imagens daquilo que gostaríamos de ser. Muito disso vem do nosso entorno, e também das imagens que vamos introjetando. Bem, no meu caso, além da frescurite ancestral que vem de uma longa linhagem de mulheres vaidosas na família, duas mulheres sempre foram desde bem nova os meus ícones fashion: Audrey Hepburn e Jackie O.

Audrey sempre linda, delicada, inteligente (ser burra definitivamente nunca foi uma opção para mim ... rsrsrs). Quem mais poderia ser a musa de Givenchy? Quem usou seu prestígio para, antes que virasse moda, abraçasse a causa das crianças como embaixadora do UNICEF? Ela, a doce e determinada Audrey.

E a elegantésima Jackie, com quem aprendi que, comendo caviar ou pão com banana, estilo e finesse são fundamentais. Linda e chique nos tempos da Camelot americana, e sabendo envelhecer se mantendo bela sem perder sua identidade ao tentar aprisionar o tempo.

Espero ter o privilégio de, sob a inspiração das minhas queridas Audrey e Jackie, ter um pouquinho ao menos de tudo o que elas representaram.

A partir de 2009 , vou estar junto com vocês mostrando como o luxo não é fútil e sim necessário. Como poder e dinheiro não significam arrogância.

Beijos e queijos,
Alessa Milor