quinta-feira, 30 de abril de 2009

Esmaltes inverno 2009

Sou uma mulher que não abre mão de estar com as unhas de pés e mãos sempre impecáveis, é uma de minhas marcas registradas. Habitualmente uso os escuros, toda a gama dos vermelhos, sometimes um pink histérico, mas de vez em quando até uso um clarinho.
Por isso, claro que tinha que buscar qual seria a tendência do inverno. Os esmaltes irão seguir a tendência do roxo, vinho (tipo o Vixen da Revlon), marrom, cinza (mas não prateado nem metálico e sim cinza chumbo), e, substituindo o azul marinho da Chanel do inverno passado, o verde petróleo. Confesso que quando li achei meio estranho, mas fui buscar umas imagens e ... ai ai ai. A Risqué lançou na SPFW uma coleção em parceria com o Reinaldo Lourenço, e já está chegando nas lojas. Amei o cinza (New York) e o verde (Show), e vou usar com certeza. Vejam as fotos, poderosas, e tirem suas próprias conclusões.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Estampa de onça

Há quem ame, e quem odeie. Mas não se é indiferente ás animal prints. E delas, a rainha inconteste é a de onça. Mesmo que em detalhes do look, como uma simples presilha, muito marcante e, como diz Gloria Kalil no Chic, por mais elegante que seja a peça, tem sempre um pé no sexy.
Portanto, queridas, nós que gostamos de levar as felinas para um passeio temos que tomar sempre muuuito cuidado. Primeiro, tem que estar consiciente que irá chamar a atenção de toda forma, e pra usar tem que ter atitude. Segundo, deverá sempre ser balanceada com um complemento mais sóbrio e elegante, para que o sexy não fique brega e vulgar.
Uma excelente companhia são peças em preto ou marrom. Na foto ao lado, Kate Moss ilustra muito bem isso. Um belo blazer de oncinha, complementos em preto e, sure, um óculos de sol enooorme... rsrsrsrs
Garras de fora, poderosas, e muito sucesso para nós !!!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Madame de Pompadour

A Marquesa de Pompadour, inteligente, sedutora e possuidora de um gosto refinado, foi indiscutivelmente uma das mulheres mais completas, cultas e influentes do século XVIII.
Jeanne-Antoinette Poisson era filha de um mercador abastado e influente que a educou para casar com um homem rico e ascender na sua condição social. De fato, assim aconteceu e, após o casamento, pode espalhar o seu talento, a sua cultura e o seu imenso charme pelos salões de Paris. Ao seu salão, enquanto Madame d’Etioles, acorreram figuras ilustres: intelectuais, artistas, pintores famosos, escultores, escritores e um pequeno grupo de lideres do Iluminismo francês, dentre eles, Voltaire, Rousseau, Diderot.
Em 1745, atraiu as atenções de Luís XV, de quem se tornou amante, confidente e conselheira durante vinte anos, obtendo do rei o título de Marquesa de Pompadour e aposentos próprios em Versalhes. Mulher de um gosto refinado, Madame de Pompadour foi uma protetora das artes e das letras francesas, conseguindo que o rei acolhesse Voltaire em Versalhes com uma pensão como historiador do reino.
De resto, soube agradar ao rei com distrações e prazeres diversos, tais como peças de teatro, concertos, festas e bailes, para além de partilharem o interesse pela arquitectura e pelas artes decorativas, influenciando-o a gastar avultadas somas em palácios, pavilhões e casas de verão. Quando seu papel como amante de Luiz XV deixou de incluir as relações sexuais com o rei, ela teve a sabedoria e a percepção de tornar-se indispensável ao soberano em sua vida política. Sua lealdade ao rei era inquestionável, e ele tinha extrema confiança em suas ponderações.
A sua frágil saúde não resistiu à extenuante vida da corte, morrendo em Versalhes, com 43 anos, em 1764.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Blue diamond

Acabei de ver no UOL um anelzinho tããããão básico ... rsrsrs. Nada mais, nada menos do que um diamante azul de 7,03 quilates. Os diamantes azuis são bem raros, e poucas minas no mundo os produzem. Quem comprá-lo, no leilão que será feito pela Sotheby´s, terá o direito de nomeá-lo. Hummm ... o diamante Alessa seria um belíssimo nome ... rsrsrsrs. Coloquei abaixo o link para o video da BBC Brasil onde ele aparece. Sonhar, ao menos, não custa nada né? Já que não tenho os seis milhões de dólares que ele deve alcançar no leilão... rsrsrsrs.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2009/04/090427_diamanteazul_video.shtml

domingo, 26 de abril de 2009

Bolsas de mão


O inverno 2009 traz, como tendência, um acessório extremamente feminino : as bolsinhas de mão, também chamadas baby bags. Elas vem sem alça, com alcinha de mão, com alça comprida pra pendurar no ombro ou oversized, que segue a tendência da lente de aumento e pode ser usada a todas as horas do dia. Se antigamente eram usadas apenas à noite, pra ir a festas mais chiques como casamento e formatura, nas coleções atuais acompanham até looks superinformais como os jeans. Essa Prada ao lado, uau, é puro sonho de consumo, assim como a Marc Jacobs azul.
Quando eu era pequena, minha mãe usava bastante carteiras. Eu achava lindo e chique, e de vez em quando fazia uns empréstimos do guarda roupa dela e passeava pela casa me achando. Apesar de no dia a dia não dispensar a bolsa grande (não adianta, meu instinto caramujo me faz levar a casa na bolsa ... rsrsrs), vai ser uma delícia usar essas bolsinhas delicadas, e extremamente fashion. Tenho uma vintage, preta, bordada com miçangas pretas ... liiiiinda. Ela que se prepare, vai passear bastante neste inverno.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Frida Kahlo

Frida Kahlo: mulher, feminista, engajada politicamente, uma das maiores pintoras latinoamericanas, nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, o que a deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente, seu amor pelo marido, o pintor Diego Rivera. A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos.
Era uma mulher de estilo. Vestia-se e enfeitava-se valorizando as cores e formas dos indígenas mexicanos. Tinha uma beleza fora dos padrões, o que nunca a impediu de ser uma mulher de presença forte e magnética.
A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as sequelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.
Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade". Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Friozinho está chegando...

Uma das coisas que eu adoro em Sampa City é que faz frio... rsrsrsrs. Adoro as roupas de frio, e o quanto elas nos deixam poderosas. Algo que particularmente amo se chama meia-calça. Não costumo sentir muito frio nas pernas, então basta o termômetro baixar que minha coleção se alvoroça no armário, sentindo que está na hora de sairem á luz novamente.
Nesse inverno, os lançamentos estão ultra legais. Não apenas em termos de cor, mas de padronagem. Os lançamentos em xadrez em diversos estilos são super tendência, e já vi modelos muito bonitos. Rendados diversos, maiores, menores, com e sem relevo também irão valorizar as nossas pernocas. E, moças phynas que somos, não teremos problemas em combinar.
E, uma grande vantagem: essas meias diferentonas dão um super up em qualquer visual básico sem precisarmos gastar os tubos nisso. Vale a pena fuçar e descobrir os modelos e cores que mais nos agradam para arrasarmos neste inverno, poderosas! Uma dica pra quem mora em São Paulo é ir na 25 de março, tem lojas lá em que o preço é praticamente metade do que cobram as lojas de shopping. O único risco é surtar e querer todas ... rsrsrsrs
Beijos poderosos!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tarsila do Amaral

No dia do descobrimento do Brasil, resolvi escrever um post sobre uma mulher que, além de poderosa e cheia de atitude, é a maior pintora brasileira.
Tarsila do Amaral, uma mulher á frente do seu tempo, nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, em Capivari, interior de SP. Nasceu em berço de ouro, pois era neta de José Estanislau do Amaral, chamado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.
Estuda em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista. Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.
Volta à Europa em 1923 e tem contato com os modernistas que lá se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas. Mantém estreita amizade com Blaise Cendrars, poeta franco-suiço que visita o Brasil em 1924. Inicia sua pintura “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande sucesso. Casa-se no mesmo ano com Oswald de Andrade. Em 1928 pinta o “Abaporu” (atualmente na coleção do Malba, em Buenos Aires) para dar de presente de aniversário a Oswald, que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.
Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 à 1952, trabalha como colunista nos Diários Associados.
Nos anos 50 volta ao tema “pau brasil”. Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.