terça-feira, 28 de abril de 2009

Madame de Pompadour

A Marquesa de Pompadour, inteligente, sedutora e possuidora de um gosto refinado, foi indiscutivelmente uma das mulheres mais completas, cultas e influentes do século XVIII.
Jeanne-Antoinette Poisson era filha de um mercador abastado e influente que a educou para casar com um homem rico e ascender na sua condição social. De fato, assim aconteceu e, após o casamento, pode espalhar o seu talento, a sua cultura e o seu imenso charme pelos salões de Paris. Ao seu salão, enquanto Madame d’Etioles, acorreram figuras ilustres: intelectuais, artistas, pintores famosos, escultores, escritores e um pequeno grupo de lideres do Iluminismo francês, dentre eles, Voltaire, Rousseau, Diderot.
Em 1745, atraiu as atenções de Luís XV, de quem se tornou amante, confidente e conselheira durante vinte anos, obtendo do rei o título de Marquesa de Pompadour e aposentos próprios em Versalhes. Mulher de um gosto refinado, Madame de Pompadour foi uma protetora das artes e das letras francesas, conseguindo que o rei acolhesse Voltaire em Versalhes com uma pensão como historiador do reino.
De resto, soube agradar ao rei com distrações e prazeres diversos, tais como peças de teatro, concertos, festas e bailes, para além de partilharem o interesse pela arquitectura e pelas artes decorativas, influenciando-o a gastar avultadas somas em palácios, pavilhões e casas de verão. Quando seu papel como amante de Luiz XV deixou de incluir as relações sexuais com o rei, ela teve a sabedoria e a percepção de tornar-se indispensável ao soberano em sua vida política. Sua lealdade ao rei era inquestionável, e ele tinha extrema confiança em suas ponderações.
A sua frágil saúde não resistiu à extenuante vida da corte, morrendo em Versalhes, com 43 anos, em 1764.

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